estudo de caso

DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE
O diagnóstico deve ser considerado sob o ponto de vista clínico e epidemiológico.
O clínico não se satisfaz apenas com os dados do diagnóstico bacteriológico da enfermidade, mas também se interessa em conhecer a suscetibilidade dos germes aos quimioterápicos, a extensão das lesões no tecido pulmonar e suas carcterísticas histopatológicas.
Sob o ponto de vista sanitário, a luta antituberculose não pode ser realizada nos mesmos padrões em todas a regiões. Se tratam coletivamente e não individualmente.
Na anamnese são pesquisados os dados sobre os antecedentes mórbitos e os relativos ao quadro sintomatológico atual do aparelho respiratório, assim como casos em familiares e pessoas próximas.Também é relevante o conhecimento de doenças que diminuem a resistência orgânica, como diabétes, silicose, desnutrição, gastretomia e doenças intercorrentes.
É útil saber se a pessoa foi vacinada pelo BCG e a quanto tempo.
O exame físico é um recurso clássico e não pode ser descartado, pois estabelece uma ligação entre médico e paciente.
Na inspeção geral, deve-se observar o estado nutritivo do paciente, sua postura, a palidez da pele e das mucosas.
A inspeção torácicas nem sempre apresenta dados importantes, sendo possível a coexistência de formas clínicas gráves em tórax de conformação normal.
O teste tuberculinico, quando positivo, revela a existência de impregnação do organismo pelos bacilos da tuberculose. Pode estar presente também nas pessoas vacinadas pelo BCG e infectadas por micobactérias atipicas.
A substância empregada atualmente, a PPD, Rt-23 com tween 80, recomendado pela OMS. Desde de 1960 e é distribuida no Brasil pela DNPS.
O exame tuberculinico deve ser rotina em crianças menores de 15 anos reservando-se o exame radiológico apenas para os ratores e para os maiores de 15 anos.
A demonstração do bacilo de Koch através do exame bacteriológico é uma fase essencial no processo diagnóstico.
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