ESTUDO DE CASO
Centro de Assistência Psicossocial (CAPS)
Paciente: E.M.C, 48 anos, solteiro, pai de uma filha com 16 anos, pai e mãe falecidos, faz tratamento no CAPS desde 2004 até o ano em curso. Foi diagnosticado como ESQUISOFRÊNICO.
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica endógena, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesmo, com olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor, ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios. “Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de um complô diabólico tramado com o firme propósito de destruí-la.” Não há argumento nem bom senso que a convença do contrário.
Antigamente, esses indivíduos eram colocados sem sanatórios para loucos, porque pouco se sabia a respeito da doença. No entanto, nas últimas décadas, houve grande avanço no estudo e tratamento da esquizofrenia que, quanto mais precocemente for tratada, menos danos trará aos doentes.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Há dois tipos de sintomas: Os produtivos e os negativos. Os sintomas produtivos são, basicamente, os delírios e as alucinações. O delírio se caracteriza por uma visão distorcida da realidade. O mais comum, na esquizofrenia, é o delírio persecutório. O indivíduo acredita que está sendo perseguido e observado por pessoas que tramam alguma coisa contra ele. Imagina, por exemplo, que instalaram câmeras de vídeo em sua casa para descobrirem o que faz a fim de prejudicá-lo. As alucinações caracterizam-se por uma percepção que ocorre independentemente de um estimulo externo. Por exemplo: o doente escuta vozes, em geral, as vozes dos perseguidores, que dão ordens e comentam o que ele faz. São vozes imperativas que podem levá-lo ao suicídio, mandando que pule de um prédio ou de uma ponte.
MEDICAÇÕES:
HALDOL: Um neuroléptico do grupo das butirofenonas. Além da indicação para o tratamento dos sintomas psicóticos, pode ser usada também para evitar enjôos e vômitos de