estudo de caso
Os temas diversidade sexual e homofobia têm sido muito comentados atualmente nos meios de comunicação como televisão, facebook, jornais e nos meios sociais também, como nas escolas, bares e restaurantes, cinemas, teatro, entre outros. Parece que a cada dia o número de pessoas que estão assumindo seu desejo afetivo e sexual por pessoas do mesmo sexo ou ainda por ambos os sexos é cada vez maior.
Com certeza, esse fato é uma conquista dos movimentos sociais GLTB em todo o mundo, buscando conscientizar a população de que ser gay, lésbica, transexual e bissexual é normal, não deve ser considerado uma doença e que essas pessoas são capazes de trabalhar, estudar, possuir famílias e amigos e não vivem para fazer sexo como muitos pensam e acabam construindo opiniões homofóbicas que, infelizmente, ainda influenciam a maioria de nossa população.
Para introduzir o que é diversidade sexual e homofobia é preciso ter noção de alguns conceitos como sexo biológico, identidade sexual, papel sexual e orientação do desejo sexual, além de uma contextualização dos movimentos sociais GLTB e porque há necessidade desses grupos em nossa sociedade.
Desenvolvimento
O primeiro deles compreende características genotípicas e fenotípicas do corpo, muitas vezes é confundido por nós com sexualidade, mas esse termo é mais amplo e aborda as manifestações sexuais como sentimentos e desejos. O sexo biológico nos diferencia entre machos e fêmeas, já a instituição do sexo “biológico” como feminino e masculino é feita pela sociedade. Sexo também é muito utilizado como sinônimo de “atividade sexual”, o ato em si.
Identidade sexual é como a pessoa se sente e se apresenta a si mesmo e aos outros que estão a sua volta seja na condição de homem, de mulher ou de ambos, sem que exista uma regra obrigatória correspondente ao seu sexo biológico. Ela é construída conforme a percepção de seu próprio sexo, é como se fosse um ponto de referência interno e que permite aos indivíduos