Estudo de caso psiquiatria
Paciente M.G. 47 anos, sexo feminino, quarta filha de uma prole de 7, natural de Giuseppe –MG, encontra-se em São Paulo a 25 anos, amasiada a aproximadamente 25 anos, 3 filhos dessa união, mãe falecida a mais de 37 anos e não mantem contato com o pai desde então. Evangélica, ensino superior completo (direito), relata ter sofrido abusos sexuais durante toda a adolescência. Não bebe, não fuma, tem HAS, glaucoma e arritmia, apresentando também um antecedente de cistocele e TEP. Atualmente encontra-se afastada do emprego no qual ela é auxiliar de cozinha. Apresenta boas condições higiênicas, com vestimentas apropriadas, expressão facial demonstrando tristeza profunda, com olhar fixo em um ponto, postura cabisbaixa, cooperativa durante as entrevistas. Alimenta-se bem, queixa-se de constipação, dorme somente com o uso de medicação. Apresenta conflitos no núcleo familiar e refere sentir-se muito sobrecarregada por ser responsável pelos cuidados com a família, não se sentindo apoiada pelo marido. Foi admitida nesta unidade apresentado um quadro depressivo com tentativa de suicídio. Esta em uso dos seguintes medicamentos: Mirtarzapina, Litio, Clonazepan, Propafenona, Omeprazol, Latanoprost, Lactulose, Paracetamol e quando necessário toma os seguintes: Ondasestrona, Haloperidol, Bromopride, Hidroxido de alumínio, Prometazina, Demenidrinato.
Sistematização de assistência de enfermagem psiquiátrica
O vinculo foi estabelecido ao longo dos dias com conversas terapêuticas e aconselhamentos, onde há paciente cada dia que passou foi tendo mais confiança em nos contar de sua dor, de sua evolução, fizemos algumas reflexões quanto às mudanças necessárias para a melhoria da mesma.
No inicio o sentimento era de dó, compaixão, mas ao longo de nossas conversas foi mudando, pois foi percebida a forte característica de vitimização da paciente, pensamentos e atitudes infantis, o que foi um ponto positivo para avaliação terapêutica. Sim, o relacionamento foi sendo