Estudo de caso o ambiente organizacional da petrobras
CTB303 -Métodos Quantitativos Aplicados 3º Período Prof. Marcelo Cainelli // marcelocainelli@gmail.com Ciências Contábeis
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Unidade 4: MEDIDAS DE DISPERSÃO
As medidas de dispersão ou de variabilidade indicam se os valores estão relativamente próximos um dos outros, ou separados em torno de uma medida de posição: a média, por exemplo. Desta forma, não há sentido calcular a média de um conjunto onde não há variação dos seus elementos. Existe ausência de dispersão e a medida de dispersão é igual a zero. Por outro lado, aumentando-se a dispersão, o valor da medida aumenta e se a variação for muito grande, a média não será uma medida de tendência central representativa. Faz-se necessário, portanto, ao menos uma medida de tendência central e uma medida de dispersão para descrever um conjunto de dados. As medidas são representadas segundo a sua natureza, sendo divididas em medidas de dispersão ou de variabilidade absoluta e medidas de dispersão ou de variabilidade relativa. Consideraremos as seguintes medidas de dispersão absoluta: Amplitude total ( T), Amplitude semi-interquartílica ( ), Desvio médio ( M), Variância ( 2) e Desvio Padrão ( ). As medidas de dispersão relativa consideradas são: Coeficiente de Variação ou Coeficiente de Pearson ( P) e Coeficiente de Variação ou Coeficiente de Thorndike ( T). Ainda serão vistas nessa unidade, medidas de assimetria e de curtose, que são medidas complementares de dispersão.
4.1. MEDIDAS DE DISPERSÃO ABSOLUTA
4.1.1. AMPLITUDE TOTAL ( T) 1ª SITUAÇÃO: Dados não agrupados É a diferença entre o maior e menor dos valores da série. Ou seja:
A utilização da amplitude total como medida de dispersão é muito limitada, pois é uma medida que depende apenas dos valores extremos, não sendo afetada pela variabilidade interna dos valores da série. Sejam as duas series a seguir: a) 1, 1, 1, 1, 1, 100 b) 1, 30, 32, 45, 75, 100 Ambas possuem AT = 100 – 1 = 99. 2 ª SITUAÇÃO: Dados agrupados em uma distribuição