Estudo de Caso UFC
FACIC
ESTUDO DE CASO
Disciplina: Gestão Estratégica
Professor: Jorge Luiz Conde
Aluno (a)_____________________________________________ R.A.:____________
Aluno (a)____________________________ _________________R.A.:____________
Curso: Administração
A pancadaria lucrativa do UFC
O americano Lorenzo Fertitta, sócio da UFC, empresa que organiza os maiores campeonatos de artes marciais do planeta, domou um esporte violento e agora quer torná-lo o mais popular do mundo O empresário americano Lorenzo Fertitta, membro de um clã que comanda uma rede de cassinos em
Las Vegas, cresceu assistindo aos grandes combates de boxe realizados na cidade.
Lá, ele se tornou fã do esporte ao ver de perto lendas como Mohammed Ali e Mike Tyson nocautearem os adversários.
Curiosamente, hoje, Fertitta representa uma das maiores ameaças ao esporte que idolatrou. Sócio desde 2001, ao lado do irmão Frank, da franquia Ultimate Fighting Championship, de campeonatos de lutas de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês), Fertitta trabalha para deixar para trás o boxe
— modalidade à qual se refere hoje como praticamente moribunda — na preferência dos aficionados de pancadaria.
Em entrevista exclusiva a EXAME, pouco antes da edição brasileira do UFC, realizada no final de agosto no Rio de Janeiro, Fertitta falou de seus planos.
EXAME - O que despertou seu interesse pelos campeonatos da UFC?
Lorenzo Fertitta - Desde criança eu tenho paixão por esportes de combate. Nasci e cresci em Las
Vegas, e meu pai me levava para assistir a todas as grandes lutas na cidade. Vi Mohammed Ali, Mike
Tyson e outros ídolos. Quando eu tinha 27 anos, fui trabalhar na comissão esportiva de Nevada.
Cuidava
da parte regulatória das lutas de boxe.
EXAME - O senhor trabalhou com promoção de lutas de boxe?
Lorenzo Fertitta - Não. Quando passei a conhecer melhor o boxe, percebi que esse esporte jamais seria muito bem-sucedido como negócio. Havia muita corrupção, organização ruim,