Estudo de caso Schincariol
O consumo de cerveja no Brasil estava aumentando consideravelmente nessa época, e as cervejas existentes não estavam dando conta. O preço escolhido tinha por estratégia ser competitivo: 30% menor que os das marcas líderes, ganhando assim, o mercado popular.
2. Quais são os perigos da concentração de decisões nas mãos de Nelson Schincariol para o grupo? Qual foi o impacto de seu falecimento no crescimento do grupo?
Nelson Schincariol era muito conservador para um mercado dinâmico de cervejarias. Ao concentrar as decisões em suas mãos, a empresa se tornava despreparada para os desafios do mercado e reafirmava as suas características de empresa familiar, além de recusar investimentos externos. Tanto que, com o falecimento do presidente, a empresa passou por um período de problemas de mercado: estagnou seu crescimento, tinha acentuado volume de dificuldades, etc.
3. Analise e discuta a decisão de criar a marca Primus, lançar a Nova Schin e comprar a Devassa. Foi uma decisão programada ou não programada? Como você avaliaria a eficácia da decisão?
Foram decisões não programadas. Com o objetivo de expandir o mercado, a empresa se aventurou em territórios desconhecidos com o lançamento de novas marcas e a compra de uma já existente. A marca Primus foi ineficaz, uma vez que não alcançou os objetivos, assim como a Devassa. Lançar a Nova Schin, por outro lado, mostrou uma eficácia maior. Em quatro meses de lançamento, a marca alcançou um crescimento de 50% e conquistou mercados que antes não tinha – metas para três anos foram alcançadas em três meses, alcançando, portanto, seus objetivos.
4. Compare a decisão de criar a Primus com a de lançar a Nova Schin e ainda a compra da Devassa com base no conceito de racionalidade limitada de Simon.
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