Estudo de caso ibm

ESTUDO DE CASO IBM (em grupo) – 1,0 ponto

A “Big Blue” foi líder no setor de computadores nas últimas três décadas, estabelecendo os padrões do setor. Nos anos 80 a sua participação nesse mercado mundial havia caido. Em 1992 apresentou o seu primeiro prejuízo operacional. Muitos reclamavam da estagnação da empresa, da falta de softwares aplicativos, da baixa integração de suas linhas e da debilidade dos sistemas.

Em 1988, estava com um número excessivo de empregados e custos indiretos elevados. John Akers fundiu a divisão de microcomputadores com a de máquinas de escrever e a divisão de mainframes com a de computadores de porte médio. Reduziu a burocracia e transferiu responsabilidades para as seis principais divisões. Convidou 15.000 funcionários a anteciparem suas aposentadorias e deixou outros 25.000 cargos vagos. Para reduzir custos, em janeiro de 1990, eliminou mais 10.000 vagas, também com antecipação de aposentadorias.

Em 1991 descentralizou ainda mais, dando aos gerentes total liberdade para tomar decisões independentes quanto ao desenvolvimento e ao marketing de produtos, passando a funcionar como uma holding. Começou a dispensar e eliminou 20.000 postos de trabalho. Formou uma joint venture com as rivais Apple e Motorola, para desenvolver novas tecnologias. Formou outra joint venture com a Siemens, para produzir chips de memória mais avançados.

01/04/1993, Louis V. Gerstner assumiu como CEO da IBM, tendo como missão restaurar a hegemonia da empresa. Fez dos mainframes prioridade, não para vender hardware, mas sim para oferecer expertise na implementação de sistemas. Vendeu o Prodigy, seu serviço on-line. Adquiriu a Lotus, pondo a IBM em destaque nos negócios de software de desktop e groupware. Comprou ainda a Tivoli, possibilitando a construção de redes corporativas e minimizando a dependência da venda de hardware. Diminuiu a quantidade de modelos oferecidos. Negociou a reposição diária de peças, reduzindo o estoque a um terço do nível