estudo de caso habitação coletiva
Nome: Unité d’Habitation
Arquiteto: Le Corbusier;
Localização: Marselha, França;
Data: 1946-1952;
Dimensões: 140m de comprimento, 24m de largura e 56m de altura;
Pavimentos: 18 pavimentos com 58 apartamentos duplex cada;
Orientação do edifício: Eixo norte-sul;
Tipo de edifício: Habitação Coletiva;
Sistema de construção: Estrutura baseada em um único bloco construído sobre pilotis;
Materiais usados: Concreto armado e vidro;
Clima local: Mediterrâneo;
Estilo: Modernismo;
Áreas: Área comercial de dois andares se estendendo ao longo de 135m do prédio, enfermagem, clube, escola, creche, pista de atletismo, espaço para integração social, entre outros.
3 PARTIDO ARQUITETÔNICO
O edifício de habitação coletiva se apresenta volumetricamente como um grande prisma retangular com uma geometria simples, implantado numa área livre ajardinada.
Neste projeto, Le Corbusier, utilizou uma linguagem mais limpa e soltou os volumes, adotando uma simetria na planta que se insere dentro de um quadrado, ele utilizou o sistema modular onde o espaço arquitetônico é vinculado ao sistema de medidas que derivam do corpo humano a partir de suas proporções estabelecendo todas as medidas importantes do projeto como os múltiplos das medidas estabelecidas pelo modulor.
O projeto do edifício de Marselha teve influencia da arquitetura moderna, o edifício foi projetado sobre o sistema de pilotis que possui uma planta livre da estrutura. Para a concepção estética do edifício é adotada a forma retilínea, racional e modularizada, porém conta com as cores primarias no neoplasticismo, como o vermelho, o amarelo e o azul.
4 ESTRUTURA
O princípio de construção da Unidade, no qual cada elemento é dimensionado de acordo com o Modulador, consiste numa estrutura de concreto armado, onde são "inseridas" as moradias. Le Corbusier projetou não somente o edifício, mas também todos os elementos internos do mesmo, considerando sempre a ideia da máquina de morar, onde a