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A Dimensão Urbana da Arquitetura Moderna em São Paulo
conclusão
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HABITAÇÃO COLETIVA E ESPAÇO URBANO 1938-1972
O trabalho abordou o tema da Habitação Coletiva Verticalizada enfatizando os aspectos da arquitetura dos edifícios e dos espaços urbanos configurados por eles.
Ao detectar e reproduzir as operações projetuais definidas pelos arquitetos, bem como as soluções construtivas adotadas descortinou-se um grande leque de soluções que podem contribuir para o debate e o ensino da arquitetura.
Sob so aspectos urbanos, fez-se uma leituras da relações estabelecidas entre estes dois elementos. Destacamos as várias formas em que este diálogo se dá, e como dele resultou em espaços urbanos com potencial de qualificação. Se em Higienópolis, Avenida São Luiz e Paulista, encontramos realidades
urbanas
de
qualidade
e
aceitação
comprovadas, setores importantes para a cidade, como a avenida São
João e nove de Julho, mostraram-se mais carentes de ações revitalizadoras. Destacamos como o processo de verticalização da cidade deu-se por vetorização de ocupação do território motivados por demandas econômicas, e como o poder público posicionou-se frente à muitos dos interesses envolvidos.
Os registros fotográficos de época representados no Capítulo FICHAS
DE EDIFÍCIOS, provocam um confrontamento e uma reflexão ao serem comparadas as imagens presentes no capítulo FICHAS DE EDIFÍCIOS
SELECIONADOS. Aqui procurou-se registrar o meio urbano constituído e como o objeto edifício se relaciona.
Em muitos dos casos houveram confirmação e manutenção das iniciativas propostas nos projetos originais, mesmo quando sujeitos às condições não controláveis, como por exemplo, comportamento da arquitetura de um edifício e o meio urbano ao longo do tempo.
E o estado de conservação dos mesmos, está muito ligado ao meio urbano imediato. Há um componente social aqui, que envolve as