Estudo de caso: centralização x descentralização
Caso prático do tópico: centralização versus descentralização Realização de conferência telefônica para tomada de decisões, comercialização de produtos por meio de Sedex, caixa para financiar futuros projetos, “bolsa auxilio” para os funcionários para que estes apliquem seus conhecimentos na organização. Agora imagine que as conferências telefônicas acima são para julgar uma pessoa condenada à morte e assassinada; substitua os produtos comercializados via Sedex por fuzis; os projetos financiados são roubos, seqüestros e outras ações violentas; e por fim as bolsas - auxílio nada mais é do que bolsas de estudo para estudantes de Direito, ligados a facção, que futuramente defenderão a organização: O PCC. O Primeiro Comando da Capital é a maior organização criminosa do país, em número de filiados e simpatizantes. Comanda grande parte do crime organizado no estado de São Paulo, especialmente o tráfico de drogas na grande São Paulo e na Baixada Santista, a facção é dirigida exclusivamente de dentro dos presídios. O grupo possui um estatuto com 16 itens que devem ser cumpridos por seus membros. São aproximadamente 6 mil integrantes, mas a organização domina presídios onde estão 90% dos 145 mil presos do estado de São Paulo. Alguns pontos caracterizam o PCC como uma organização estruturada com características empresariais:
Visão de Futuro O PCC pretende criar um estrutura política investindo em candidaturas de pessoas para ampliar o seu poder de atuação. 2 Bolsas de estudo são oferecidas aos estudantes de Direito ligados ao PCC para que os mesmos futuramente defendam a organização. Estrutura 1 Os integrantes de cada presídio respondem a um líder interno do PCC. Esse se reporta a um grupo hierarquicamente superior que levará a informação ao líder máximo. 2 Os integrantes externos são os “operários” da organização. Depois de colaborar para a fuga e amparar a família do criminoso, a organização cobra-o em forma de trabalho. Este