Estudo de Caso Cachaça
Pinga ou branquinha, danada. Ela sempre esteve no cotidiano popular. Agora virou um caso de sucesso em marketing. Cachaça; patrimônio brasileiro, com marca registrada, produto exportação. Com 5 mil marcas existentes, facilita para o varejo separar a cachaça pura e a envelhecida, a bebida industrializada e a artesanal, favorecendo a composição do mix e a exposição dos produtos.Os próprios supermercadistas estão aderindo ao novo posicionamento do produto, aproveitaram o crescimento, estudaram o consumidor e mudaram a exposição da categoria, deixando clara a diferença entre as bebidas. Expuseram a aguardente pura com outros destilados e as envelhecidas em pontas-de-gôndola que dão início à seção. O resultado é que as Vendas em volume cresceram 28% só em 2004, indo além dos bares, conquistando apreciadores nas classes A e B. Aumentou o volume de vendas na categoria em aproximadamente 68%, em 2003. São dois os tipos de cachaças:Puras: São usadas, sobretudo, para produzir batidas e caipirinha e custam R$ 5,00 em média.Envelhecidas: com maior valor agregado, têm preços que variam conforme a madeira utilizada no tonel ( jequitibá, carvalho, etc.) e o tempo de envelhecimento. Algumas custam mais de R$ 100,00.
Quer saber mais? Estude o caso a seguir.
CACHAÇA GANHA STATUS E MAIS VENDAS:
Como produto popular e desgastado se tornou Caso de Sucesso em reposicionamento.
Desde que a aguardente de cana-de-açúcar ganhou o status de cachaça, graças ao decreto 4.851/2003 do Ministério da Agricultura, e se tornou patrimônio brasileiro segundo determinação do Ministério do Desenvolvimento, as vendas da bebida só têm aumentado. Esses "rótulos" estabelecidos pelo governo para criar uma marca brasileira do produto e, assim, favorecer suas exportações, ajudaram o consumidor a ver a cachaça com outros olhos. As indústrias do setor também enxergaram novas possibilidades de ampliar as vendas no próprio mercado interno.
Os fabricantes