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Seminários em Administração
outubro de 2013
ISSN 2177-3866
Avaliação do processo produtivo da cachaça de alambique do Engenho PédeSerra à luz da Produção Mais Limpa
MARIA CÉSAR VASCONCELOS GALDNO SILVA
Universidade Federal de Campina Grande mcvgs@uol.com.br DAYANNA DOS SANTOS COSTA MACIEL
Universidade Federal de Campina Grande dayanna-costa@hotmail.com LUCIA SANTANA DE FREITAS
Universidade Federal de Campina Grande luciasf@ch.ufcg.edu.br Avaliação do processo produtivo da cachaça de alambique do Engenho PédeSerra à luz da Produção Mais Limpa
1. INTRODUÇÃO
A cachaça é considerada a terceira bebida mais consumida em todo mundo. Dados do
Instituto Brasileiro da Cachaça apontam que atualmente são processados 1,2 bilhão de litros da bebida, por 40 mil produtores, 99% deles de pequeno porte. Ao todo são quatro mil marcas registradas, que respondem por 86% do consumo de destilados. O setor da cachaça é responsável pela geração de mais de 600 mil empregos, diretos e indiretos, sendo os estados brasileiros que mais se destacam na produção da cachaça São Paulo, Pernambuco, Ceará,
Minas Gerais e Paraíba. Apesar de estar em crescente ascensão, o mercado internacional ainda é tímido absorvendo apenas 1% de sua produção, exportado para mais de 60 países (IBRAC,
2008).
Como bebida típica do Brasil, a cachaça teve sua legitimidade atestada através da Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, classificação, registro, inspeção, produção e a fiscalização de bebidas, e complementada pelo Decreto nº 4.072/ 2002
(BRASIL, 2002). No entanto, somente em 2012, dez anos depois, após acordo firmado entre
Brasil e Estados Unidos, passou a ser reconhecida como um produto exclusivo e genuinamente brasileiro (BRASIL, 2012).
Diante do exposto observa-se que a produção da cachaça possui grande relevância no contexto econômico (mercado em expansão) e social (geração de empregos)