controle de infecçao hospitalar
O controle de infecção hospitalar foi, ao longo dos anos, evoluindo e se evidenciando como um fenômeno que não se restringe apenas ao meio hospitalar, mas, também, a todos os estabelecimentos da área de saúde, nos quais se desenvolvem ações consideradas de risco para o aparecimento das infecções . A IH transcende seus aspectos perceptíveis e conhecidos, situando-se em dimensões complexas do cuidado à saúde na sociedade moderna, ambas em constante transformação. Assim, a IH é um e vento histórico, social e não apenas biológico, requerendo investimentos científicos, tecnológicos e humanos para a incorporação de medidas de prevenção e controle, sem perder de vista a qualidade do cuidado prestado pela enfermagem.
Dentre as infecções hospitalares, a infecção do sitio cirúrgico (ISC) é a segunda mais importante entre os pacientes hospitalizados ,sendo suplantada somente pela infecção urinária. No entanto, em diversas instituições a ISC ainda ocupa o primeiro lugar, sendo a infecção mais prevalente. O aspecto positivo deste tipo de vigilância, por ambulatório, além da busca ativa dos casos, é a consistência dos dados obtidos. Sendo o avaliador um profissional do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH),a confiabilidade do serviço constitui outro fator de extrema importância, no momento de retorno das taxas ao cirurgião, que pode ser considerada pela padronização de critérios diagnósticos utilizados intra-hospitalar e após a alta, bem como, a capacitação e experiência do profissional.
Por outro lado, a realização da vigilância pós-alta apesar de ser importante como parte da vigilância do paciente cirúrgico, nem sempre é tão fácil de ser implementada, considerando que a escolha do método depende de:estrutura da instituição, tipo de hospital, tipo de clientela atendida, infra-estrutura e recursos humanos disponíveis.
Apesar da importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções hospitalares (IH) e os efeitos da sua