Estudo da linguagem na visão formalista e funcionalista
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM LETRAS
PERÍODO: III
DISCIPLINA: TORIA LINGUÍSTICA II
ALUNA: MARIA VANESSA SOARES DE OLIVEIRA
O estudo da linguagem sempre foi cercado de muitos conceitos acerca de uma divergência no seu objeto de estudo. Dentro do estudo da sintaxe, há duas concepções, que procura explicar o precedente original que resulta a língua: a visão formalista (estudo da forma), que considera a forma constituinte da língua, que é, portanto, a gramática, como sua unidade de análise, e a funcionalista (estudo da função), que se dedica a análise da função que a língua exerce no contexto social, acreditando que este é o fator responsável pela origem da mesma. Sendo que não se pode afirmar que a primeira hipótese é mais certa que a segunda, ou vise versa. A visão formalista vê a língua como autônoma e inata, considerando as formas gramaticais como unidade de análise e a competência linguística (capacidade de criarmos sequencia linguística a partir das regras gramaticais) como objeto de estudo, portanto, segundo essa visão a língua é antecedente a formação social. Já na perspectiva funcionalista, a língua é resultado da interação social, tendo como unidade de análise os atos da fala e como objeto de estudo a competência sócia comunicativa (capacidade de interpretar textos de maneira interacional e satisfatória), procurando observar, como objeto de analise, a adequação ou inadequação do uso da língua por parte de seus falantes, se importando com as informações extralinguísticas no texto, portanto, é precedente a forma. Cada estudioso defende de maneira arrebatadora seu ponto de vista e suas teorias acerca de cada uma dessas perspectivas. Um processo que pode ajudar a debater esse assunto é a teoria evolucionara darwiniana, pois, nos fatores naturais, geralmente é a forma que procede à função, no entanto em casos de evolução hereditária, os funcionalistas proferem que é a função que origina a necessidade de evolução, de adaptação de