Estudante

2. A Sucessão dos meios geográficos no Brasil

2.1. Os meios “naturais”

Os pedaços de crosta terrestre usados pelos grupos humanos nos primórdios para desenvolver sua base material, chamamos de meio natural. Num outro estágio o homem inicia a domesticação de plantas e animais, os primeiros esboços de presença técnica e regras humanas, que buscavam sobrepor-se às leis naturais mas, os assentamentos humanos ainda fundavam-se nas ofertas da natureza.

2.2. Os sucessivos meios técnicos

A produção de cada lugar é o motor do processo de divisão territorial do trabalho, distribuindo no território o trabalho morto e o trabalho vivo, mais tarde a difusão das máquinas e as formas de organização mais complexas, permitiram outros usos do território criando novos pontos e manchas que vão em um terceiro momento serem ligados pelas ferrovias e e rodovias nacionais, criando a base de integração do mercado e do território.

2.2.1. O Brasil arquipélago: a mecanização incompleta

A demanda exterior fomenta a formação das zonas econômicas. O desenvolvimento urbano era uma consequência da localização do poder político-administrativo e a centralização correspondente dos agentes e das atividades econômicas. Escravidão e domínio são outros termos para contar a história colonial do território brasileiro. Responsáveis pela escravidão de africanos no Brasil, os engenhos constituíram uma manifestação precoce da mecanização.
A interiorização do povoamento se deu devido a mineração e a criação de gado. Os portos permitiram a constituição dos primeiros sistemas de engenharia no território brasileiro. O crescimento das cidades entretanto foi desigual, a inexistência de transportes interiores era responsável por isolamento só quebrado pelos transportes marítimos, implicando na inexistência de uma rede verdadeiramente nacional. As maiores cidades tinham um urbanismo de fachada com sua economia voltada para o estrangeiro, refletindo a condição de dependência da economia