Estudante
É o emprego de uma palavra num sentido que não lhe é comum ou próprio, numa relação de semelhança entre dois termos. Exemplo: Minha boca é um tumulo.
ANTITESES
Constrói um sentido através de ideias opostas. Por exemplo: o “céu” e o “mar”, o “amargo” e o “mel”, “bem” e o “mal”.
SINESTESIA
Mistura diferentes tipos de sensações originárias de diferentes órgãos do sentido: visão, tato, olfato, paladar e audição. Exemplo: “As falas sentidas, que os olhos falavam
Não quero, não posso, não devo contar”. (Casimiro de Abreu)
HIPERBOLE
Na hipérbole expressamos exageradamente uma ideia, a fim de enfatizar essa informação. Exemplo: “Rios te correrão dos olhos, se chorares (…)” (Olavo Bilac)
EUFEMISMO
Consiste em empregar expressões suaves no lugar de outra desagradável ou chocante. Exemplo: “E fizeste isto durante vinte e três anos (…) até que um dia deste o grande mergulho nas trevas (…)” (Machado de Assis)
PROSOPOPÉIA
Atribui vida e sentimentos humanos às coisas inanimadas e fazer falar a ausentes e mortos.
Exemplo: “As casas espiam os homens
Que correm atrás das mulheres.”
HIPERBATO
Consiste na inversão brusca da posição normal dos termos de uma oração ou das orações de um período. Exemplo: “Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco.” (Gonçalves Dias). Na ordem direta, o verso estaria disposto desta maneira: “Há pouco a flor do tamarindo abriu-se.”
ELIPSE
Consiste em omitir um termo da frase que não foi enunciado anteriormente na frase, mas podemos facilmente identificá-lo pelo contexto. Exemplo: “Na casa vazia, nenhum sinal de vida” – elipse da expressão “não havia”.
ZEUGMA
Na zeugma ocorre a omissão de um termo ou expressão que já foi anteriormente mencionada. Exemplo: “Maria comprou um lápis; Antônio, um livro”.
ALITERAÇÃO
A aliteração é a figura de linguagem que consiste na repetição de determinados elementos fônicos, ou seja, sons consonantais idênticos ou semelhantes. Exemplo: “Ah! Menina tonta, toda suja de