La marcha del color de la tierra
Síntese
La marcha del color de la tierra
Confira as palavras poéticas e militantes, do sub-comandante Marcos, especialmente estimulantes para as nossas buscas cotidianas, pessoais e coletivas: “A Dignidade exige que sejamos nós mesmos. Mas a Dignidade não é somente que sejamos nós mesmos. Para que haja Dignidade é necessário o outro. E o outro só é outro na relação conosco. A Dignidade é então um olhar. Um olhar a nós mesmos que também se dirige ao outro olhando-se e olhando-nos. A Dignidade é então, reconhecimento e respeito. Reconhecimento do que somos e respeito a isto que somos, sim, mas também reconhecimento do que é o outro e respeito ao que ele é. A Dignidade então é ponte e olhar e reconhecimento e respeito. Então a Dignidade é o amanhã. Mas o amanhã não pode ser se não é para todos, para os que somos nós e para os que são outros. A Dignidade é então uma casa que nos inclui e inclui o outro. A Dignidade é então uma casa de um só andar, onde nós e o outro temos nosso próprio lugar, isto e não outra coisa é a vida, e a própria casa. Então a Dignidade deveria ser o mundo, um mundo que tenha lugar para muitos mundos. A Dignidade então ainda não é. Então a Dignidade está por ser. A Dignidade então é lutar para que a Dignidade seja finalmente o mundo. Um mundo onde haja lugar para todos os mundos. Então a Dignidade é e está por construir. É um caminho a percorrer.” A Dignidade é o amanhã. (Marcos, 2001).
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