Estudante
Aluna: Larissa
Professora: Ana Maria Fontes dos Santos
Matéria: Tóp. Esp. em História da Educação
Curso: Licenciatura em Pedagogia
3º Semestre
Departamento de Educação
Síntese
Texto: (Des) Encantos da Modernidade Pedagógica – Clarice Nunes
Inicialmente o texto (Des) Encantos da Modernidade Pedagógica de Clarice Nunes, compara o poema de Affonso Romano de Sant’Anna mostrando que na década de 20 e nas décadas seguintes, a escola primária era habitada por imagens cívicas, festividades cívicas, cerimônias que tinham uma competência didática, que se tornaram recurso pedagógico indispensável na aprendizagem, onde também se praticava castigos físicos e morais, onde o professor exacerbava a autoridade com suas medidas de controle e avaliação dos resultados pedagógicos como foi assim esclarecido por outra equipe.
Segundo Clarice Nunes, com o passar do tempo tudo se modificava, as cidades mudavam, e a escola primária revelava problemas urbanos, problemas entre o poder público e privado, e elas (as escolas) deixavam de se configurar como extensão do campo familiar, privado e religioso, gerando uma rede escolar desenvolvida pelos governos municipais. Como diz no texto:
Essa rede substituiu as escolas isoladas e definiu os limites do poder, às vezes abusivo, de diretores e inspetores escolares. Esta mudança exigiu a intervenção não só nos aspectos materiais da escola, o que envolveu a produção de um novo espaço com prédios e material didático pertinente aos novos objetivos educacionais, mas também em seus aspectos simbólicos, pois almejava-se da escola primária, mais do que novas carteiras, quadros ou salas. Pretendia-se construir, nela, um estado de espírito moderno.
O texto (Des) Encantos da Modernidade Pedagógica de Clarice Nunes é dividido em alguns tópicos, e seguirei apresentando-os.
1º Tópico: QUANDO A CASA VIRA ESCOLA
(...) as poucas escolas públicas encontradas no começo do século XX eram antigas