estudante
FORMAÇÕES FERRÍFERAS
(Departamento de Geologia – Geologia geral e estrutural)
Professor: Marcos Campello
Lucas Oliveira
Lucas Lopes
Luiz Augusto
Belo Horizonte,
21 de novembro de 2012
ÍNDICE
Introdução 3
Distribuição temporal 6
Origem das formações ferríferas 8
Tipos de Formações Ferríferas 9
BIFs 9
GIFs 11
Reservas Mundiais 11
Referências bibliográficas 13
Introdução
As formações ferríferas, definidas por James em 1954, são rochas sedimentares, de origem química, com mais de 15% de ferro, finamente bandadas ou laminadas e comumente, mas não necessariamente, com camadas de chert. Elas podem ser classificadas tanto quanto ao ambiente geológico/geotectônico de formação como também as fácies mineralógicas e ambiente deposicional.
Quanto ao ambiente geológico e geotectônico, Gross (1973) propõe a divisão em dois grupos principais, Lago Superior e Algoma, e um grupo menor, Rapitan.
As formações ferríferas do tipo Lago Superior são sedimentos químicos tipicamente bandados e/ou laminados. O bandamento é identificado pela alternância de estratos de óxidos de ferro intercalados com estratos de quartzo microcristalino (chert), carbonato ou sulfeto. Constituem extensas unidades geológicas, precipitadas principalmente durante o Paleoproterozoico, entre 2,5 e 1,8 bilhões de anos atrás, em margens cratônicas, nas plataformas continentais marinhas (Figura 1) e em bacias rasas do tipo rift. São tipicamente associadas a sedimentos com boa maturidade e sedimentos químicos, como quartzo arenito, dolomito, folhelho negro e argilito.
As do tipo Algoma apresentam bandamento e/ou laminação identificado pela alternância de camadas de jaspe (chert impregnado com hematita microcristalina) ou quartzo, e camadas ricas em minerais de ferro, como magnetita, hematita, pirita, pirrotita, carbonatos e silicatos de Fe. Estas são encontradas