Biologia
Interpretação de Cortes Histológicos
Aula Prática 02
Interpretação de Cortes Histológicos
Relatório de atividade experimental apresentado à Disciplina de Biologia do Desenvolvimento Humano do Curso de Enfermagem.
São Paulo
2012
Introdução
A aula prática de Biologia do Desenvolvimento Humano teve como função o estudo de cortes histológicos. A histologia é a área da biologia que estuda as células, e consequentemente o material extracelular que constituem os tecidos.
“O que se deseja é levar ao microscópio um preparado no qual os tecidos estejam perfeitamente preservados, apresentando a mesma estrutura e composição que possuíam quando vivos.” (JUNQUEIRA, 1999, p.1).
Os tecidos passam por uma série de procedimentos até poderem ser analisados no microscópio. Esses processos são: fixação, desidratação, diafanização, impregnação, inclusão, microtomia e coloração.
Para evitar a destruição da célula, por suas próprias enzimas, ou por bactérias, os tecidos removidos do corpo de um animal devem ser adequadamente tratados imediatamente após sua retirada, esse processo é chamado fixação. A fixação é empregada para, interromper o metabolismo celular; evitar a degradação enzimática das células e tecidos por autodigestão; matar os micro-organismos patogênicos como bactérias, fungos ou vírus; endurecer o tecido em consequência da ligação cruzada ou de desnaturação das moléculas de proteínas. Um dos fixadores mais utilizados é o formol.
Logo após a fixação os tecidos passam por uma etapa denominada desidratação, a água é extraída dos tecidos pela passagem do mesmo em banhos de concentrações crescentes de álcool, geralmente de 70% até álcool puro (100%).
Na próxima etapa, denominada diafanização ou clareamento, os tecidos embebidos nessas substâncias tornam-se translúcidos, o álcool é substituído por líquidos miscíveis com o mesmo, usam-se solventes orgânicos como o xilol