Estudante
Em 1980, o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, adotou uma política para acabar com as drogas: “Just say no”. Essa era a grande proposta durante o seu governo, orientar os jovens para um “caminho correto”. Juntamente com a publicidade, Reagan criou leis para combater as drogas, tais como: Aumento das penas de prisão para usuários e traficantes e autorização de medidas extremas. Além do mais, os Estados Unidos de Reagan aumentaram a pressão sobre o resto do mundo , enfatizando a guerra contra as drogas, uma vez que as drogas comercializadas ali , viam do México, América do Sul, Ásia, e portanto para conseguir acabar definitivamente com elas, havia necessidade de combatê-las no resto do mundo.
Em 1989, após o fim do governo de Ronald, com a queda do Muro de Berlim, os Estados Unidos viraram a única superpotência do mundo, e o governo americano começou a ameaçar através de sanções econômicas os países que não colaborassem com a guerra. Na década de 1990, os países colaboraram com o combate, e investiram em helicópteros, armas, e vigilância nas fronteiras (especialmente na América Latina).
No Brasil, foi aprovada a lei de crimes hediondos, em que o tráfico ficou na mesma categoria que tortura, chacina, genocídio e estupros de menores de idade.
Em 1998, a ONU propôs um slogan: “Um mundo livre de drogas: é possível.”, e foi proposto que até 2008 as drogas já teriam sido eliminadas. Como se pode ver, o slogan não deu certo, a política contra as drogas falhou e, ainda por cima, causou um efeito contrário. Em 2008, o consumo de maconha aumentou em 8,5%, o de cocaína em 25% e o de heroína 34,5%.
Essa política contra as drogas, não deu certo, pois foi utilizado um sistema simples para combater um problema complexo. Há vários fatores que contribuem para o consumo das drogas, e, portanto não tem como combater as drogas apenas de uma forma, como sugere o sistema simples. O sistema é muito mais importante do que a lei. Estudos mostram que,