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Contexto Histórico.
A idade média, em contraste com outros períodos da história, foi caracterizada por uma cultura religiosa que influenciava e impregnava todas as atividades sociais.
A política, a economia, as artes e a filosofia eram de competência direta da igreja. O papado era, ao mesmo tempo, uma potência religiosa e política.
Grande parte da vida econômica estava organizada ao redor das igrejas paroquiais e dominada por elas.
As artes eram, por definição, religiosas: a pintura e a arquitetura refletiam a preocupação pelo transcendente, não havendo evidência mais clara disso que o impulso vertical das catedrais.
No século XVI uma grande revolução eclesiástica ocorreu na Europa Ocidental, levando a mudanças consideráveis na esfera religiosa que, durante todo o período medieval, estivera sob o domínio da Igreja Católica.
Essa revolução nas mentalidades teve tanto causas políticas como religiosas.
Muitos monarcas estavam insatisfeitos com o enorme poder que o papa exercia no mundo, ao mesmo tempo que muitos teólogos criticavam a doutrina e as práticas da Igreja, sua atitude para com a fé e seu feitio organizacional. Ideias e razões distintas deram origem a diversas comunidades eclesiais novas.
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papa porque este se negou a lhe dar permissão para que se divorciasse. O rei se tornou, então, chefe da Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana).
Não houve cisma, mas a Igreja da Inglaterra, aos poucos, foi adotando várias ideias da Reforma.
Foi um monge alemão, Martinho Lutero, o maior responsável por esse conflito teológico. Ele deu forte destaque à fé e à palavra (a Bíblia), como elementos mais significativos.
Diversos príncipes eleitores, nobres governantes alemães, insatisfeitos com o poder do papa, apoiaram Lutero e transformaram as igrejas de seus próprios domínios em igrejas estatais, partindo do princípio de que a religião do eleitor também era a de seus súditos.
Os reformadores