Estudante

Desde que o ano começou diversos acontecimentos no Brasil vem envolvendo a homossexualidade, especialmente, nesta última semana, onde tivemos o Dia do Orgulho Gay, a realização da Parada GLBTT em São Pailo e toda a repercussão gerada em torno das declarações da Deputada Estadual Myrian Rios e também da absolvição do Deputado Jair Bolsonaro pelo Conselho de Ètica da Câmera Federal, isto sem mencionar o quanto este assunto tem estado em todos os debates seja na Internet, na escola, na televisão, na novela e até mesmo na política face as questões relacionadas a concessão de direitos civis e debates sobre a homofobia.

Portanto, a homossexualidade é um assunto bastante atual, especialmente no âmbito das Ciências Sociais, o que nos leva a pensar sobre as representações sociais que o envolvem, as quais são permeadas por preconceitos e discriminações, resultantes de construções históricas de cárater religioso e científico, pois durante anos a homossexualidade foi considerada algo antinatural e patológico. Segundo Peter Berger (1986) teria sido fomentada pela definição dos papéis sexuais na sociedade ocidental que foram construídos com base em fatores biológicos, atribuindo para o macho e a fêma papéis diferentes legitimados por preceitos religiosos. Ao falar sobre as representações sociais acerca da homossexualidade Berger (1986) afirma que no ocidente as relações entre os sexos “[…] baseia-se no pressuposto de que os papéis sexuais são outorgados pela natureza, que um conjunto de padrões sexuais é normal, sadio e conveniente, e outro conjunto é anormal, enfermo e execrável” ( p. 174). Além disso, Berger afirma que nestas sociedades pelo fato das relações sociais terem sido criadas com base aspectos biológicos a imagem de um grupo foi construída e firmada em contraposição ao outro.

Sendo assim, a virilidade masculina é oposta a sensibilidade e "fragilidade" feminina. Este pensamento, pode ser observado também na esfera religiosa quando se