estudante
1. A mobilização social diante dos interesses e anseios da população como uma proposta de autonomia Considerando uma abordagem no que tange o nível sócio-político, entendemos o político, como ação humana por excelência. Ele será a obra humana que dependerá de uma ordem propiciada, que por sua vez, deva ser norteada por um processo racional. Racionalidade a qual deva norteador o processo político, descomprometido ele com qualquer grupo atrelado a seus interesses exclusivos. O meio político é a atuação de todos os seguimentos da sociedade, não podendo assim recair em benefícios apenas para determinado seguimento. Doravante, entendemos que esta instituição social é pintada com as cores que os homens atribuíram a ela, e mais, no ato de sua fundação. E seria justamente dentro desta que colocamos o critério de dominação como forma de controle do outro para melhor atender os seus objetivos. A extensão conceitual do vocabulário dominação – do mesmo modo que a palavra poder, mas numa escala mais reduzida, porquanto dominação contém necessariamente a ideia de superioridade [...] ou de um direito de propriedade sobre os homens – compreende dois aspectos que é preciso dissociar ou discriminar “imperativamente”. (cf COLOMBO, 2003, p. 29). Para nois, dominar significa sobre tudo, existir uma relação de desvantagem a que determinado(os) indivíduos são submetidos. Vale ainda ressaltar, como uma alternativa, o processo que gerou o perfil político das cidades-estados na Grécia antiga. Entre as características do que podemos entender como milagre grego, vemos o surgimento da Polis ou Cidade. Aqueles, os “bem- nascidos”, durante o século VI a.C. comandavam o poder religioso, econômico e político da sociedade helena. O confronto entre estes, e entre estes entres e o campo e a