Estudante
Hospedeiro:
Primário-Homem
Secundário-Caramujo
Principais sintomas:
Insuficiência renal crônica
Dano hepático crônico e baço aumentado
Inflamação do colo (intestino grosso) com diarreia sanguinolenta
Obstrução do rim e bexiga
Hipertensão pulmonar
Infecções sanguíneas repetidas podem ocorrer, pois a bactéria pode entrar na corrente sanguínea através do colo irritado
Transmissão:
A transmissão é feita quando os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado. Na água, desabrocham, liberando uma larva ciliada denominada miracídio, que infecta o caramujo. Após 4 a 6 semanas, a larva abandona o caramujo, na forma de cercária, ficando livre nas águas. O contato humano com águas infectadas pelas cercárias é a maneira pela qual o individuo adquire a Esquistossomose.
Prevenção:
Uma boa educação sanitária, saneamento básico, controle dos hospedeiros intermediários (caramujos) e informações sobre o modo de transmissão desta doença
Tratamento:
O tratamento é feito com medicamentos que combatem este parasita. Existem três substâncias capazes de eliminar o S. mansoni, mas a droga de eleição é o Praziquantel.
Ciclo de vida:
O ciclo de vida deste invertebrado passa por dois hospedeiros: um intermediário e o outro definitivo.
Inicialmente o ovo contido nas fezes de uma pessoa contamina, depositado em ambientes aquáticos, se transforma em uma larva aquática ciliada denominada miracídio. Essa se instala temporariamente em um tipo específico de caramujo, modificando-se em uma larva chamada de cercaria.
As cercarias penetram ativamente através da epiderme, quando as pessoas usufruem de cursos d’água contaminados. Após a penetração, as larvas atingem a corrente sanguínea, por onde são transportadas até o intestino e fígado, fixando-se aí por meio de ventosas, e reproduzindo-se sexuadamente.