O papagaio
Este sistema surgiu no início dos anos 70, aplicado as motores de ciclo OTTO, nos quais recirculava na altura de 10% a 15% dos gases de escape. É um sistema que faz com que parte dos gases de escape, produzidos pela queima no motor, sejam novamente introduzidos na admissão. Este sistema foi desenvolvido pelos construtores de modo a que os veículos pudessem cumprir as rigorosas normas antipoluição, atualmente em vigor. Se reduzirmos o teor de oxigénio na combustão, será libertado menor teor de NOx (óxidos de nitrogénio). Ao reintroduzir gases de escape (pobres em oxigénio) no motor, estamos a reduzir o teor de oxigénio do ar introduzido nos cilindros.
Com o desenvolvimento da tecnologia, os motores de combustão interna em ciclo OTTO, começaram a trabalhar com misturas gasosas perto da estequiométrica e com temperaturas na camara de combustão a superar os 1300ºC que propicia a reacção dos compostos de óxido de nitrogénio, gerando os NOx.
Nota: o termo óxido de azoto refere-se, geralmente, a vários compostos químicos gasosos, formados pela combinação do oxigénio com o azoto. O processo mais habitual destes compostos inorgânicos é a combustão a altas temperaturas, processo no qual o ar é habitualmente o comburente.
Compõe os óxidos de azoto:
• Óxido nítrico (NO)
• Dióxido de azoto (NO2)
• Óxido nitroso (N2O)
• Trióxido de dinitrogénio (N2O3)
• Tetróxido de dinitrogénio (N2O4)
• Pentóxido de dinitrogénio (N2O5)
Em motores com ciclo Diesel as emissões de NOx são menores, em função destes trabalharem com misturas pobres.
Na imagem abaixo apresentada, pode-se observar a curva da emissão de NOx, em função da riqueza da mistura, tanto para motores a Gasolina, como a Diesel.
Figura 1 - curva da emissão de NOx, em função da riqueza da mistura.
Em ambos os casos, os recursos utilizados atualmente para diminuir as emissões de NOx são:
Redução da