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Por um longo período na Idade Média, pensava-se que os deficientes auditivos não fossem educáveis ou considerados ate mesmo como imbecis. Foi no inicio do século XVI que começou a admitir que os surdos poderiam ter acesso à aprendizagem através de projetos pedagógicos voltados para a educação. O propósito fundamental da educação dos surdos era para que os mesmos pudessem desenvolver e adquirir conhecimento e poder comunicar com o mundo ouvinte.
Como tentativas iniciais para educar o surdo, alfabetos digitas eram amplamente utilizado estes foram criados pelos professores, porque se argumentava que o surdo não podia ouvir a língua falada, somente lê-la com os olhos. Muitos professores ministravam em seu ensinamento através da leitura – escrita e associava diferentes técnicas para desenvolver outras habilidades, tais como leitura labial e articulação das palavras.
Em 1775 De L’Épee fundou a primeira escola para deficientes auditivos, com aulas coletivas onde professores e alunos usavam os chamados sinais metódicos, ao contrário de seus contemporâneos De L’Épee não teve problemas para romper com a tradição das práticas secretas sobre a educação com deficientes auditivos e não se limitou ao trabalho individualizado com poucos surdos.
Com o avanço das práticas pedagógicas com os surdos, em 1878 foi realizado o I Congresso Internacional de Surdos na França, com temas relacionados à inclusão social do surdo na sociedade e tiveram conquistas importantes como o direito de assinar documentos, tirando-os da marginalidade social. Em 1880, foi realizado o II Congresso Internacional de Surdos em Milão, que gerou mudanças consideráveis. A partir do congresso em Milão, o Oralismo foi referencial assumido e as praticas educacionais vinculadas a educação e a mesma foi amplamente desenvolvidas e divulgadas.
Fato é que tais línguas foram sistematicamente rejeitada e só recentemente tem sido valorizada pelos meios acadêmicos e pelos próprios surdos (MOURA 1993).

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