Estudante
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Descarbonatação
Os pré-aquecedores mais comuns são torres de ciclones. Diversos separadores ciclônicos (equipamentos capazes de retirar partículas sólidas de uma corrente de gases) são interligados entre si através de dutos de imersão utilizados para troca térmica que ocorre entre a farinha alimentada e gases quentes provenientes do forno. Através da sequência de ciclones, fluem os gases quentes provenientes do forno em contracorrente com a matéria prima. Nos primeiros trechos do processo, elimina-se a umidade superficial, enquanto a temperatura permanece próxima à temperatura de ebulição da água (100°C). A partir deste ponto, o material sólido contendo apenas umidade intergranular passa a ser aquecido gradativamente, atingindo de 700 °C a 1000 °C, suficiente para a água esteja eliminada e para se iniciarem decomposições químicas da matéria-prima (CaCO3
CaO + CO2).
Clinquerização
Parte das reações de descarbonatação e a formação de silicatos de cálcio e aluminatos de cálcio ocorrem no interior do forno de cimento. A matéria prima permanece no forno por um tempo de aproximadamente 4 horas e atinge temperaturas clinquerização de 1.230 °C (menor temperatura produz cal e maior temperatura apenas aumenta o consumo energético), suficientes para torna-la incandescente e pastosa. A capacidade de produção de um forno médio é 3.000 a 4.000 toneladas por dia, os maiores fornos do mundo produzem até 10.000t.
Resfriamento
Os fornos construídos a partir da década de 1980 geralmente são dotados resfriadores de grelha, com ventilação forçada, possibilitando maior taxa de transferência calor entre o clínquer e o ar entrante. Desta forma, se reduz a temperatura de saída material, recuperando parte da energia associada ao mesmo, aumentando a eficiência sistema. de de do do Além da eficiência energética, os resfriadores têm suma importância na qualidade do produto.
O tempo e o perfil de resfriamento do