Obtendo Aspirina
1828, pelo francês Henry Leroux e pelo italiano Raffaele Piria, farmaceutico e químico, respectivamente. A primeira referência moderna do uso das cascas do salgueiro no tratamento de condições febris é de 1763, contudo sabe-se que ambos Hipócrates e
Celsus já eram familiares com as propriedades curativas desta planta. É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo, e considerado o mais revolucionário da história da farmácia. Em 1999 a Aspirina completou 100 anos.
Após o seu isolamento, a salicina foi identificada como sendo, na realidade, um pró-fármaco que era convertido no princípio ativo, o ácido salicílico, no trato intestinal e fígado. O ácido salicílico teve comprovada suas excelentes atividades anti-inflamatória, analgésica e antipirética, mas mesmo seu sal sódico provou ser de difícil consumo por períodos mais prolongados devido as irritações e danos causados na boca, esôfago, e particularmente no estômago. Em torno de 1899, um químico chamado Felix Hoffman, empregado da Bayer Co. na Alemanha, pegou de sua bancada um frasco contendo ácido acetilsalicílico e administrou uma certa quantidade a seu pai sofrendo de dores reumáticas que não podia mais consumir o salicilato de sódio devido a seus efeitos colaterais. Desta experiênca resultou a comprovação que o éster do ácido salicílico era bem tolerado pelo organismo e efetivo. Desta maneira a aspirina foi introduzida na terapêutica. O nome aspirina é derivado da denominação alemã spirsaüre, atribuída ao ácido salicílico isolado da espécie Spiraea ulmaria L.
Atualmente reconhecida como Filipendula ulmaria (L.) Maxim., com o sufixo referente ao grupamento acetila (acetil spirsaüre). O Ácido Salicílico (ácido ohidroxibenzóico) é uma molécula bifuncional, podendo sofrer dois tipos de esterificação. Na presença de Anidrido Acético forma-se a aspirina, enquanto que na presença de um excesso de Metanol o