Estudante
Tabagismo e Câncer de colo do útero
Rio de Janeiro,
Janeiro de 2014.
Mikaela Raphael Guerreiro
Rio de Janeiro,
Janeiro de 2014.
Introdução
O tabagismo é um hábito bastante frequente na sociedade brasileira. As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes possuem um importante fator de risco para a causa de inúmeras doenças, tais como, doença pulmonar, doenças ateroscleróticas, como doença coronária, doença cardiovascular periférica e derrame cerebral; e o câncer, acometido em órgãos como: pulmão, laringe, esôfago, boca, bexiga, pâncreas, rim, estômago e colo uterino. Considera-se fumante, o indivíduo que atualmente fuma cigarros, diariamente ou ocasionalmente, independente do número, da frequência e da duração do hábito de fumar. Atualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, sejam fumantes. Algumas pesquisas constatam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% de toda a população feminina fumam no mundo. Conforme também com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há uma estatística menor para o Centro-Oeste com 16,6% e no Sudeste com 16,7%. Dos 10,4 milhões de fumantes na Região Sudeste, região em evidência que será explorada no presente trabalho, a maioria com 20,4% está na área rural. O câncer do colo do útero, após o câncer de mama e do colorretal, é uma das neoplasias mais comuns entre a população feminina em todo o mundo, demorando muitos anos para se desenvolver. Os casos novos de câncer de colo do útero se encontram na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco passa aumentar na faixa etária de 45 a 49 anos. Esta neoplasia apresenta altas taxas de prevalência e mortalidade e continua sendo um problema de saúde pública no Brasil, mesmo havendo inúmeros programas de prevenção e