Estudante
Marco Antônio de Freitas Ramalho Júnior
Fichamento
Observada a devida implicação do princípio da subjetividade, e as questões envolvendo o sujeito e o objeto em Descartes na conformação da “modernidade”, segue um conjunto de considerações sobre o princípio da subjetividade e sua relação com a modernidade no texto de Martinazzo e no texto de Cruz:
“[...] o movimento da filosofia moderna abrange o período que tem início com Descartes [...]” (HABERMAS, 2000, p.432 apud MARTINAZZO, 2003, p.2)
“[...] a modernidade é, fundamentalmente, o período em que emerge e se consolida o princípio da subjetividade, cuja manifestação máxima dar-se-á pela expansão, consolidação e domínio racional.” (MARTINAZZO, 2003, p.2)
“O pensamento moderno promoveu uma verdadeira reviravolta ontológica e epistemológica, instalando a dimensão antropocêntrica-subjetivante, centrada no sujeito cognoscente.” (MARTINAZZO, 2003, p.2)
Com Descartes a modernidade descobre o sujeito, enquanto constituído de duas realidades distintas: o ego ou res cogitans e a res extensa. A verdade primeira e fundamental para Descartes é a existência do pensamento: “penso, logo sou”. Enquanto um ser de pensamento, o homem reconhece sua existência. O ser humano se constitui pela ação do pensar. (MARTINAZZO, 2003, p.2)
“A modernidade atribui à razão a faculdade de representar e de pronunciar o mundo; o pensar é a atividade