Historia do Tecido
Entrelaçar fios é a mais simples definição de “tecer”, um hábito cultivado desde a antiguidade. Cruzando as mais diversas épocas, é possível ler a história nas tramas do tecido: do Egito antigo à América pré-colombiana, da Inglaterra na revolução industrial no século XVIII ao revolucionário prêt-à-porter na França no século XX, dos teares mais rústicos aos fios nanotecnológicos, das fazendas mais simples às tessituras fashion.
Com a revolução industrial houve um incremento na produção de fios e tecidos e, como conseqüência, foram desenvolvidos os tecidos sintéticos (raion, náilon, poliéster, acrílico). O tecido é basicamente um entrelaçamento de fios. Eles são formados por mechas contínuas de fios, de tramas e urdumes iguais ou diferentes. Cerca de 50% da decoração baseia-se em têxtil. Essa é a razão da importância de se conhecer a composição dos tecidos.
COLORAÇÃO;
O tingimento é uma arte milenar que antecede registros escritos. Foi praticada durante a Idade do Bronze na Europa. Técnicas primitivas de tingimento incluíam colar plantas ao tecido ou esfregar pigmentos triturados nos panos. Os métodos se tornaram mais sofisticados com o tempo e técnicas que utilizavam corantes naturais a partir de frutos esmagados, das bagas e outras plantas, que eram cozidas no tecido e deram estabilidade à luz e à água (resistência), foram desenvolvidos. Hoje, o tingimento é uma ciência complexa e especializada. Quase todos os corantes são produzidos a partir de compostos sintéticos. Isto significa que os custos foram muito reduzidos e certas características de aplicação e desgaste foram aprimoradas. Mas muitos praticantes do ofício de tingimento natural (ou seja, usando fontes naturais de corantes) sustentam que os corantes naturais têm uma qualidade estética muito superior que é muito mais agradável aos olhos. Por outro lado, muitos praticantes comerciais sentem que os corantes naturais são inviáveis em razão da qualidade e economia. No Ocidente, o tingimento