estudante

3268 palavras 14 páginas
1 INTRODUÇÃO

Ao contrário que muitos pensam a terapia ocupacional não é uma profissão recente, a ocupação já era utilizada por gregos, romanos e egípcios através de jogos, músicas e exercícios físicos para o tratamento da alma e do corpo. Entretanto, somente no fim do século XVIII e início do século XIX, período do humanismo, que ela foi aceita para o tratamento moral.
Foi Philippe Pinel, em 1791, na França, o primeiro a aplicar o trabalho no tratamento do doente mental. No entanto, os valores tecnológicos de produção estavam ganhando destaques, o que levou a maioria dos doentes mentais serem tratados por meios quimioterápicos e cirúrgicos. Sendo assim, o tratamento através da ocupação sofreu um declínio.
O início formal da Terapia Ocupacional foi nas duas primeiras décadas do século XX que foi quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial e o renascimento do tratamento moral. Mas o termo Terapia Ocupacional só surgiu em 1915 devido à publicação do livro “Occupational therapy: A manual for nurses”de William Rusch Dunton.
Simultaneamente ao livro, surgiu a primeira escola para formação profissional, mas somente por volta de 1915 que surgiram as primeiras escolas no Brasil: Instituto de Reabilitação da Faculdade de Medicina da USP (SP) e Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (RJ).
Atualmente, muitas pessoas desconhecem qual o verdadeiro sentido da Terapia Ocupacional, para isso, a autora (Berenice Rosa) tenta explicar primeiramente através dos significados das palavras e chega a seguinte conclusão: “técnica (parte da medicina que estuda e põe em prática) que utiliza o trabalho como recurso (meio adequado) para tratar (aliviar ou curar os doentes)”.
Para que o trabalho seja conceituado como Terapia Ocupacional, é preciso que a ação seja feita com vontade, intenção e necessidade, é preciso haver identificação das necessidades e superação do conflito, as técnicas específicas não garantem que o problema está sendo resolvido e precisa de um profissional

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