máquina simples

1. Introdução
Pode-se considerar como máquina simples todo dispositivo mecânico simples pelo qual o módulo, direção ou método de aplicação de uma força é mudado de modo a obter-se alguma vantagem prática. Sabendo-se que as máquinas movem objetos através de alguma distância pela aplicação de uma força, pode-se afirmar que elas ajudam pessoas a produzirem trabalho. Mas uma máquina nunca multiplicará o trabalho, pois, segundo o princípio de conservação de energia, o trabalho fornecido a uma máquina é igual ao trabalho realizado por ela mais o trabalho despendido com o atrito.

2. Desenvolvimento teórico
Para que se tenha total compreensão do experimento, é necessário que o aluno tenha noções sobre a segunda Lei de Newton, que afirma que: “a força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida”, ou seja, para que se mude o estado de movimento de um objeto, é necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa que ele possui. Essa Lei pode ser representada pela seguinte fórmula:
Fr = m . a
Onde:
Fr = Força resultante m = massa a = aceleração É importante também que o aluno tenha noções sobre o círculo trigonométrico para que, ao se desenhar o diagrama de forças o aluno possa determinar o ângulo α, e ache a componente Px.

3. Materiais
Um Plano Inclinado composto por: uma haste com dispositivos elevadores rampa, uma base com trilhos articuláveis e quatro sapatas niveladoras (opcional);
Um conjunto de 2 massas acopláveis e gancho lastro;
Um carrinho;
Um dinamômetro de 2 N.

4. Desenvolvimento experimental
Monta-se o plano inclinado de Aragão e gira-se o sistema tracionador até que se obtenha o ângulo desejado (no caso do experimento em questão usou-se o ângulo de 40°). Feito isso, determina-se a força P (força resistente) do conjunto carro, gancho de lastro e as 2 massas acopladas. Observa-se o “zero” ou o valor arbitrado como “zero” no dinamômetro, então prende-se o móvel ao