Estudante

CONCLUSÃO

Através de nossa primeira viagem de trabalho de campo do nível um, do curso de Geografia da PUCRS, para o município de Antônio Prado, podemos entender quantas coisas passam despercebidas ou sequer não as percebemos. No nosso estado convivemos com diversas origens étnicas, entretanto, poucos se interessam em saber e entender a história por trás delas e poucos valorizam a história de nosso povo riograndense. Dentre todas as origens étnicas possíveis, a que foi representada em todo o trabalho foi a italiana (imigração de colonos italianos). Já que nossa visitação foi para o município pradense, enxergamos claramente a história desses italianos que duramente vieram para o Rio Grande do Sul e toda a América em busca de uma vida melhor, de uma realização de um sonho da terra própria. Entretanto, desconheciam todos os momentos árduos da viagem para as terras desejadas: mortes, precárias ferramentas para as precárias construções, um terreno extremamente íngreme junto com uma mata nativa abundante, entre outros aspectos. Como foi dito, havia coisas que passavam sem nós percebemos sua importância, porém começamos a ver essa realidade e a refletir sobre ela, ainda em percurso do trajeto. Aspectos de territorialização se sobressaiam na estrada de ligação a Porto Alegre e Portão, a conurbação - cidades que possuem características parecidas -, no caso a grande urbanização e industrialização; como também, a comparação entre metrópole e “cidades dormitórios”. Entre Portão e Farroupilha notamos uma grande discrepância entre as regiões: em questão inicial, havia uma pequena calmaria, era menos urbano e mais espaçoso entre as construções, além disso, uma vegetação nativa característica, contendo acácias, eucaliptos e pinos. Entre o segundo e Antônio Prado notamos grandes diferenças. Sabemos que os dois municípios possuem uma mesma colonização e são colocados na rota Uva e Vinho, isso os caracteriza numa área cultural e numa região de produtos coloniais. Eles