Estudante
Centro de Comunicação e Expressão
Departamento de Jornalismo
Disciplina: Estética e Cultura de Massa I
Professora: Daisi Vogel
Aluna: Malena Wilbert
Comentário sobre a Arte - baseado no livro “O que é arte” e no filme “F For Fake”
Um truque de mágica. Uma linda mulher e seu chapéu cinza. Assim Orson Welles começa uma viagem de aproximadamente uma hora e meia que se baseia em um jogo de verdades e mentiras, questionamentos e dúvidas sem nenhuma verdade absoluta.
Contando a história do falsificador de arte, Welles desperta uma dúvida: O que é arte? O que define seu valor? Como uma cópia perfeita em aspectos técnicos e estilo é considerada sem valor enquanto a original, exatamente idêntica, vale milhões? Muitas das peças copiadas se passam por originais e são comercializadas. Orson cita casos em que quadros falsos foram reconhecidos e até expostos em museus como sendo originais por terem passado pela avaliação de especialistas. Ele ainda destaca que uma obra falsa, colocada no meio de peças originais acaba se tornando uma obra comum e ganhando seu valor. Sendo assim, o falsificador é um artista de valor também (Colli, no seu livro, “O que é arte“ diz que dependendo dos critérios utilizados “a arte é ou não é arte”. O falsificador do filme F for fake, domina todos os critérios técnicos como luz e sombra, manuseio de tinta e perspectiva assim como o artista original. Mas ele é considerado um criminoso.) Walter Benjamim, defendeu a ideia de que o valor da obra de arte está na sua aura. A aura está relacionada à individualidade do objeto e a incapacidade de reproduzi-lo, tornando-o realmente único. Hoje em dia, com inúmeras técnicas de reprodução, isso faz sentido? Os questionamentos e emoções que um quadro de Picasso desperta no publico não seriam os mesmos que uma cópia exata dele? Provavelmente sim.
É como se a obra original fosse um diamante genuíno e sua falsificação um sintético. Os dois tem o mesmo