estudante
MARINOTTI, Miriam. A importância da participação da família na clínica analítico-comportamental infantil. In: BORGES, Nicodemos Batista e CASSAS, Fernando Albregard (Orgs) Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: Artmed, 2011. p.251-258.
VERMES, Joana Singer. Do que é feito um terapeuta infantil? Boletim Paradigma, São Paulo, 2009.
Questões
1. Segundo a autora Joana Vermes, quais as especificidades necessárias para ser um bom terapeuta de crianças?
Para Joana Vermes, um bom terapeuta infantil deve ter, além dos elementos comuns a todos os terapeutas como consistência teórica, postura ética, conhecimento de técnicas e procedimentos e habilidades sociais como empatia e assertividade, uma capacidade de avaliação e intervenção muito especial, conseguida a través de muito treino e estudo.
Vermes (2009) coloca que o terapeuta infantil deve ser capaz de utilizar-se de formas alternativas de comunicação com as crianças, como brincadeiras, jogos, teatros, desenhos, materiais ligados às artes plásticas, entre outros, tendo como principal desafio fazê-los sem perder o objetivo terapêutico.
Além disso, é também importante função do terapeuta infantil obter a confiança não somente da criança, mas também de seus familiares ou profissionais diretamente ligados à demanda pela qual ela chegou à terapia, uma vez que, são essas pessoas, e não a criança, que desejam e a encaminham.
Por fim, a autora ainda nos coloca a importância de o terapeuta infantil estar disposto a realizar atividades que o exponham a fim de “entrar” no mundo da criança, seja por meio de gírias, modas e ídolos da atualidade, além de submeter-se constantemente a supervisões específicas sobre terapia infantil e realizar sua terapia pessoal, afim de desenvolver habilidades necessárias para seus atendimentos, que, claro, tornar-se-ão melhores a partir da prática.
2. De acordo com a autora Miriam Maronotti, porque a família/cuidadores devem