Estudante
A Segunda Guerra Mundial e os primeiros anos do pós-guerra criam um clima favorável ao crescimento econômico nacional. Com a redução das importações imposta pelo conflito, cresce a industrialização e a produção agrícola diversifica-se. Entre as indústrias de base que são instaladas, estão a Fábrica Nacional de Motores que foi fundada no Rio de Janeiro em 1943 e a Companhia Siderúrgica Nacional(CSN), em Volta Redonda (RJ. Todas são empresas estatais. Também são tomadas importantes iniciativas nas áreas de transporte e energia, com a abertura de estradas, ampliação de portos e construção de usinas hidrelétricas. A legislação trabalhista é ampliada e sistematizada, com a instituição do salário mínimo e do imposto sindical (1940), da Justiça do Trabalho (1941) e da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (1943), que reúne todas as resoluções tomadas desde 1930 na área trabalhista. A educação profissional e as necessidades sociais dos trabalhadores são contempladas com a criação do sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Social do Comércio (Sesc). O Brasil mantém-se neutro nos três primeiros anos da Segunda Guerra Mundial. Em 1941, sem romper relações diplomáticas com os países do Eixo, o Presidente Vargas assina acordo com os EUA no qual este país se compromete a financiar a construção da Companhia Siderúrgica Nacional em troca da permissão de instalação de bases militares norte-americanas em Natal, Belém e Recife. Em 28 de agosto de 1942, após seguidos ataques de submarinos alemães a navios mercantes brasileiros, o Brasil declara guerra à Alemanha e Itália. No ano seguinte, é criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que parte para a Itália em meados de 1944, onde acumula vitórias. Em 1945, o País estabelece relações diplomáticas com a União Soviética, mas rompe-as dois anos depois. Em 1947, é