Interferências em Espectrometria de Absorção Atômica

Interferências em Espectrometria de Absorção Atômica
Existem dois tipos de interferências no método de absorção atômica: espectrais e químicas.

Interferências Espectrais
Esse tipo de interferência é rara, pois as linhas de emissão das fontes de catodo oco são muito estreitas, e para que a interferência ocorra essa linha deve ser menor que 0,1 A( aqui o A tem um símbolo em cima que não consegui fazer).
Podem resultar também da presença de produtos de combustão que apresentam banda larga de absorção ou de produtos que espalham radiação, em que ambos diminuem a potência do feixe transmitido e levam a erros analíticos. Sendo a fonte desses produtos combustível e oxidante, a correção ocorre fazendo medidas de absorção enquanto um branco é aspirado pela chama.
Um dos problemas mais complicados ocorre quando a fonte de absorção ou espalhamento se origina na matriz da amostra, e quando isso acontece a potência do feixe transmitido P é reduzida pelos componentes da matriz, mas a potência do feixe incidente P0 não é. Como consequência é produzido um erro positivo também na concentração. Esse tipo de interferência é muito comum na determinação de bário em misturas alcalino-terrosas.
Quando a amostra contém espécies ou solventes orgânicos que são usados para dissolver a amostra, pode ocorres interferência causada pelo espalhamento dos produtos de atomização.
Já com a atomização por chama, as interferências espectrais pelos produtos da matriz não são frequentes e podem ser evitadas modificando parâmetros analíticos, como temperatura de chama e a razão combustível-oxidante. Como alternativa, se a fonte de interferência é conhecida, um excesso da substância interferente pode ser adicionado, garantindo que esse excesso seja grande em relação à concentração da amostra, funcionando como um tampão de radiação.

Método de correção de duas linhas
Esse método utiliza uma linha da fonte como referência, podendo esta ser de alguma impureza na lâmpada de catodo oco ou uma