Estudante
Nilmara Pereira Matias da Costa¹; Elisa Teshima²
1. Bolsista PROGRAMA DE BOLSA MONITORIA-UEFS, Graduanda em Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: nil.bahia@gmail.com
2. Orientadora, Departamento de Tecnologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: eteshima@gmail.com
PALAVRAS-CHAVE: Salmonela, comida de rua, segurança alimentar.
INTRODUÇÃO Ao longo dos anos, a comercialização de alimentos nas vias públicas se configurou como uma atividade de importância social, econômica, sanitária e nutricional. No entanto, apesar de apresentar impacto positivo na medida em que gera empregos e diminui a pobreza, a venda de alimentos de rua também representa riscos à saúde, em virtude das precárias condições sanitárias de preparo e comercialização. Estudos realizados em diferentes países concluíram que a contaminação microbiana destes alimentos é fato incontestável, sendo identificados microrganismos como Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens, Salmonella e Vibrio cholerae. Diante da magnitude destas informações e de suas conseqüências para a população, este quadro pode ser considerado como um problema relevante de saúde pública (CARDOSO et al, 2006, apud COSTARRICA e MORON, 1996; ESTRADAGARCIA et al., 2002; GARIN et al., 2002; LATHAM, 1997). Os alimentos de rua constituem uma categoria de alimentos extremamente heterogênea, que abrange refeições e bebidas prontas para o consumo. A definição mais utilizada para designá-los é a utilizada pela FAO: “alimentos e bebidas prontos, preparados e/ou vendidos por vendedores e ambulantes, especialmente em ruas e outros lugares públicos similares” (FAO, 1989). A comida de rua encontrada na cidade de Feira de Santana-BA representa tradição histórica, quadro original da cultura popular, que foi paulatinamente reforçada pela limitação nos postos de trabalho. Desta forma é