Estudante
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA DE GÊNERO E ETNIA
PROFESSORA MADALENA
ALUNA LEIDIANY RODRIGUES GOMES MACHADO
A desvalorização da mulher nas músicas da atualidade.
A desigualdade de gêneros vem trazendo diversas indagações ao longo dos anos. Se analisarmos essa relação nos séculos anteriores, podemos perceber que esta realidade tem mudado em decorrência de muita luta e debates em favor da igualdade entre homens e mulheres. Infelizmente, esse cenário ainda é bastante contrário ao ideal de equidade e se estende em diversos setores da nossa sociedade. A luta por essa igualdade é travada dia após dia e é importante lembrar que alguns valores precisam ser preservados.
Há muitos anos a mulher sofria diversas restrições. O voto, por exemplo, era permitido apenas aos homens. À mulher cabia apenas as atividades do lar, os afazeres domésticos e o cuidado dos filhos, além de ser inteiramente submissa ao marido e não receber nenhuma remuneração pelos trabalhos realizados.
Apesar de todos os avanços nesse processo, podemos analisar que em nossa música, o efeito desse avanço foi quase que contrário às conquistas do gênero feminino.
Na década de 30, a mulher era “Divina e graciosa, estátua majestosa do amor, por Deus esculturada” (Rosa, de Pixinguinha); Na década de 40, ela tinha “os olhos onde a lua costuma se abrigar” (Deusa da minha rua, de Newton Teixeira e Jorge Foraj); Na década de 50, a Bossa Nova chamava a nossa atenção para ela dizendo: “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça” (Garota de Ipanema, de Vinicius de Moraes); Na década de 60, ela era o símbolo de um amor sem limites: “Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito não é maior que o meu amor, nem mais bonito” (Como é grande o meu amor, de Roberto Carlos); Na década de 70, nada era mais precioso do que a presença da mulher: “Do que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar, se você não vem