Especialista
O Filme A Sociedade dos Poetas Mortos ambienta-se num período em que o estudo era normatizado pelo padrão rigoroso e tradicional, seja ele escolar ou familiar. A Escola Preparatória Welton, um internato masculino, era um centro de excelência no ensino tradicional, que durante anos teve como corpo discente o futuro da nação, políticos e empresários, e que agora chega a hora dos filhos destes ex-alunos entrarem nesta tão conceituada escola.
A Escola Welton apresenta alguns aspectos que normalmente pode ser encontrado em muitas instituições de ensino nos dias atuais, muitas vezes nos deparamos com escolas que se encontram engessadas num método de ensino, consideram que o que deu certo até aqui, continuará dando certo sempre, que não precisa mudar, e sim que o corpo discente ou até mesmo o docente precisa adaptar-se ao seu sistema. O filme relata a situação que os alunos não eram levados a pensar por si mesmo, apenas recebiam, infelizmente ainda é uma situação recorrente em muitos lugares. O professor John Keating, interpretado por Robin Williams, um ex-aluno desta escola, chega com uma nova visão, uma visão que revolucionaria o ambiente e a escola como um todo, pois ele chega com a proposta de que a construção do ensino-aprendizagem passa também pelo aluno, pois os mesmos são levados a pensarem por si mesmos, a ter uma visão crítica e exporem seus sentimentos através das poesias. Este professor além de estar preocupado em ensinar, também tem outra preocupação, conduzir os alunos a conhecerem/descobrirem o verdadeiro significado da existência humana, para leva-los a compreenderem este significado, ele faz o uso da expressão latina Carpe Diem, Aproveite o Dia.
Este lema, Carpe Diem, torna-se o padrão de visão de mundo dos alunos, causando uma rebelião, não só com a escola, mas principalmente com o sistema que ela representa, fazendo com que estes alunos não foquem apenas em um único objetivo que seria alcançar o sucesso