estudante
Por Presb. José Roberto Costanza
No momento em que nos aproximamos do mês da Reforma, é natural que evoquemos o nome de Martinho Lutero, que, em 31 de outubro de 1517, deu início a uma nova era na História da Igreja. Como nós brasileiros, de um modo geral, não temos o costume de cultuar nossos vultos históricos, Deus, através de Sua graça comum, coloca a nossa disposição, através da tecnologia eletrônica, a gravação em DVD do mais recente filme sobre o reformador alemão.
Produzido com financiamento da organização luterana americana Thrivent e com o apoio da Igreja Evangélica da Alemanha (EKD), o filme foi rodado em 100 locações de três países (Alemanha, Itália e República Tcheca). Com a ajuda de figurinos, acessórios, ruas medievais e direção de arte de alta qualidade, os roteiristas Camille Thomasson e Bart Gavigan fazem um ótimo trabalho de retratar a situação política e social dos Estados alemães.
O renomado diretor canadense Eric Till colocou um elenco de primeira grandeza a contar a história do monge alemão que se rebelou contra o abuso de poder na
Igreja Católica há 500 anos. Lutero é representado pelo ator britânico Joseph
Fiennes (Shakespeare Apaixonado); o grande ator suíço Bruno Ganz faz o papel de Staupitz, superior dos agostinianos, sir Peter Ustinov interpreta Frederico, o
Sábio, príncipe eleitor da Saxônia e protetor de Lutero, e, ainda, o renomado e versátil ator inglês Alfred Molina (Homem Aranha 2), representa o dominicano
João Tetzel, que se notabilizou como vendedor de indulgências.
Com base na biografia sobre Lutero escrita por Richard Friedental, a história tem início em 1505, quando um jovem estudante de Direito, Lutero, de um momento para o outro, toma a decisão de entrar para um convento, fruto de uma promessa feita à santa de sua devoção, caso ele permanecesse a salvo dos raios de uma violenta tempestade. O pai de Lutero fica naturalmente irritado e destrata o filho, pois havia