A invenção da imprensa
A xilogravura, modo para produzir gravuras em madeira desde o fim da Idade Média, contribuiu e muito para o desenvolvimento da impressão com tinta. Começou-se reproduzindo figuras sacras nos panos e tapetes das igrejas, devido ao desejo de lembranças despertado em fiéis, devido à prática da peregrinação na região. O fato das pessoas gostarem de jogos, fez com que fossem criadas as cartas de baralho com esse mesmo método.
Com isso, a reprodução gráfica foi se desenvolvendo. Criou-se letras que formavam frases e pequenos textos.
Na tentativa de encontrar material mais resistente para esse fins, ourives e gravadores, tentaram trabalhar com o metal, porém, ora era duro e rasgava o papel, ora era fraco e quebrava. Quem encontrou o material ideal foi João Gutenberg, nascido em 1400. O mesmo se associou a uma empresa que explorava um segredo, que envolvia formas e metais ligados à impressão.
O Juízo Final foi o primeiro trabalho impresso com chumbo por Gutenberg. João Fust investiu capital e se tornou sócio, porém, problemas técnicos impediram o retorno financeiro, levando o mesmo a processar Gutenberg, fazendo-o entregar todo material.
Fust terminou a publicação da Bíblia junto com Pedro Schoeffer. Gutenberg publicou a Bíblia de 36 linhas e o Catholicon, falecendo em 1468. Seu titulo de “inventor da imprensa” é duvidoso, só obteve glória após a morte.
Os incunábulos foram os primeiros livros publicados no século XV. Como nos dias de hoje, o editor fornecia o capital, publicava e vendia. Os interesses na época eram primeiramente os livros religiosos, a Bíblia e depois obras de literatura e livros de ciência. A publicação se concentrava nas universidades e centros comerciais.
A publicação de criticas ou fatos que desfavorecessem os governos absolutistas eram impedidas, para que não se voltassem contra eles mesmos. Manipulavam para que a opinião pública fosse favorável. A capacidade e a velocidade de impressão aumentou, com o