Estudante
Desmonte explosivo
A tecnologia que tira as pedras do caminho da infraestrutura brasileira está se modernizando. Detonações, implosões e explosões estão fazendo tremer o mercado nacional.
Um mercado bastante específico e que se destaca, literalmente, quando as coisas explodem deve ganhar escala com o crescimento do setor de infraestrutura nacional nos próximos anos. Como os investimentos em grandes obras estruturantes estão na ordem do dia, as empresas especializadas em detonações, implosões e desmontes com o uso de explosivos investem cada vez mais em novas tecnologias. Mais segurança, produtividade e menores impactos ambientais são os resultados obtidos quando a poeira da explosão baixa.
A regulamentação do processo
O estrondo ecoa nos ares depois de estremecer a terra dos arredores. Uma nuvem de poeira levanta repentinamente e, aos poucos, baixa para revelar o aglomerado de destroços ou rochas desmontadas. Após a explosão - capaz de remover centenas de toneladas do lugar em poucos segundos -, o trabalho ainda não terminou, apenas passa para uma nova etapa.
Caminhões e máquinas devem entrar em ação para remover o material proveniente do desmonte, como são tecnicamente chamadas algumas explosões em locais rochosos como minas e pedreiras, por exemplo.
O que poucos sabem é que, antes de acontecer, uma detonação em área de mineração é precisamente calculada, medida, estudada e planejada por uma equipe de profissionais amparada por modernos equipamentos para variadas funções, desde a escolha dos locais onde serão introduzidos os explosivos até o impacto sonoro e sísmico que será causado pela detonação, e suas consequências. Tais medidas, além de visar o máximo de segurança na ação, também são previstas por leis e normas, como, por exemplo, as Normas Reguladoras de Mineração (NRM), para Operações com Explosivos e Acessórios, do Ministério de Minas e Energia (MME).
Tais normas do MME preveem regras para o manuseio dos