estudante
Para que a degradação prossiga, outra enzima, a glicosil transferase remove 3 resíduos de glicólise de um ponto de ramificação e os transfere a cadeia linear, aumentando assim o seu tamanho e deixando a ramificação com apenas um resíduo de glicose, ligado a cadeia linear através da ligação α16. Este resíduo é removido pela enzima α16 glicosidase, liberando glicose livre e deixando assim novamente a cadeia disponível para degradação efetuada pela glicogênio fosforilase. Esse processo é repetido a cada ramificação do glicogênio.
Cada resíduo removido pela glicogênio fosforilase (cada resíduo corresponde a G1P) segue o caminho reverso feito pela enzima mutase que converte G6P em G1P. Portanto a degradação do glicogênio libera G1P para depois ser convertido a G6P ao invés de glicose livre (exceto por aqueles resíduos removidos pela enzima α16 glicosidase), pois assim a molécula de G6P pode seguir diversos caminhos, como a oxidação pela via glicolítica, ser convertida em glicose ou então seguir pela via das pentoses fosfato.
GLICÓLISE:
Etapa 1: Produção da G6P
Nessa primeira etapa há a produção da G6P (Glicose-6-fosfato) através da reação da glicose com ATP assistida pela hexoquinase.
Esse é um ponto de controle da via glicolítica, pois em altas concentrações de G6P há inibição da hexoquinase.
Isso ocorre, porque quanto maior [G6P] significa que a célula já possui metabólito suficiente para oxidar e não é mais necessário o metabolismo da glicose (o que implicaria na obtenção de mais energia do que o necessário).
Etapa 2: Isomerização para F6P:
Nessa etapa há a isomerização da G6P, que é uma aldose, na F6P (frutose-6-fosfato) que é uma cetose, pois para dar continuidade à