estudante
Foster afirma que o direito positivo só pode ser aplicado sobre indivíduos que se encontram em condição de coexistência social, o que não aconteceu no caso dos exploradores onde a preservação de suas vidas só se deu em detrimento da retirada de uma outra vida. Ele ainda diz que os exploradores estavam em um estado de natureza usando de um argumento que é o da territorialidade, segundo a qual os exploradores estariam fora do alcance das leis, fora do território onde os juízes e oficiais de justiça tinham poder. Segundo o juiz estando nesse estado de natureza os exploradores podiam definir regras que seriam seguidas por todas ali por meio de um contrato, e foi o que aconteceu. Esse contrato firmado por eles e sugerido primeiro pela vítima foi aceito por todos lá e portanto virou regra, por isso os dispositivos legais do direito não podem ser aplicados nesse caso pois a lei não tinha acesso àquele local. O segundo argumento utilizado por Foster é que eles mataram Whetmore em legitima defesa, pois se não o fizessem estariam pondo em risco as suas próprias vidas. Ele usa de alguns fatos ocorridos para fundamentar sua tese, ele mostra situações onde seria possível violar a letra da lei sem violar a própria lei.
Com esses argumentos o segundo juiz da suprema corte, Foster, declara os acusados inocentes do crime de homicídio contra Roger Whetmore.