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Aquarius Pluvis
No regime de sobrevivência de qualquer sociedade a água é tida como um dos elementos indispensáveis. Em sociedades antigas, como a Egípcia ou a Mesopotâmica, as chuvas eram recebidas com festas, uma vez que ocasionavam a cheia dos rios e assim a fartura das pessoas que viviam em suas proximidades. Atualmente, não podemos atribuir um caráter tão alegre às chuvas, ao menos em grande parte do Brasil. Em função da falta de planejamento nos sistemas imobiliário e de infra-estrutura, um processo chuvoso que deveria naturalmente ser benéfico e não causar danos acabou se transformando em um dos principais problemas para as pessoas que viviam nas cidades atingidas. Em função da dificuldade de escoamento das águas das chuvas, diversos centros urbanos chegam a ficar completamente alagados durante períodos chuvosos. Tais alagamentos, aliados ás enchentes, trazem consigo não apenas prejuízos físicos (destruição de casas, deixando milhares de pessoas desabrigadas), mas também danos biológicos ao homem, uma vez que contribuem para a proliferação de doenças, especialmente através de transporte de lixo e de substancias infectadas por causadores de enfermidades, que por sua vez podem até causar a morte. É interessante notar que as regiões mais atingidas pelos fenômenos acima citados configuram-se em grandes centros. Desta maneira, deve-se promover um estudo mais aprofundado que auxilie na dinâmica habitacional crescente, de maneira a evitar que água fique impossibilitada de ser escoada. Nas áreas que já sofrem com o problema, devem ser construídas obras que solucionem o mesmo, tais como os córregos, que servem para transportar a água das chuvas.