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Mobiliário Urbano

Numa acepção geral, compreende-se por “Mobiliário Urbano” todo elemento disposto na cidade com funções diversas, mas que no geral procuram auxiliar a vivência e o desempenho das atividades cotidianas. Dentro de uma infinidade de categorias, para exemplificar, Serra utiliza a seguinte classificação: elementos de descanso: compreendendo os bancos e acentos pela cidade; elementos de iluminação, sendo os postes, lanternas, colunas e balizadores; elementos de jardim e água, com vasos, floreiras, protetores de árvores, chafarizes, bebedouros; elementos de comunicação incluindo sinalização como semáforos, placas, totens informativos, relógio de hora e temperatura; elementos de serviço: pontos de informações turísticas, telefones públicos, banheiros públicos, parada de ônibus, entrada de metrô, bicicletários, parque de diversão; elementos comerciais, bancas de revistas, de flores, quiosques e carros lanches; elementos de limpeza que reúne lixeiras e cinzeiros.
A definição de “Mobiliário Urbano” encontrada na NBR 9283 diz o seguinte: “Todos os objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos ou privados”. (NBR 9283,
1986). Também apresenta uma gama de classificações para esses utilitários.
Quanto à terminologia, para Màrius Quintana Creus, antes de qualquer coisa, seria necessário entendermos o termo “Mobiliário Urbano” em sua origem de uso, que vem do termo “Mobilier urbain”, do inglês “urban furniture” e ainda do iltaliando “arredo urbano”. Havendo termos equivalentes no português para a expressão “arredo”, foi encontrado: adorno, enfeite e também móvel, dentre as acepções. Creus, portanto, diante desse termo oriundo do italiano, a palavra “móvel” equivalendo-se à decoração, classifica
“mobiliário urbano” como uma definição errônea. Essa equivalência pode ser levada em consideração sob o contexto de